9 de abr. de 2009

Sobre o mal


Sempre achei que as pessoas se dividissem em dois grandes grupos: os pernósticos e os dissimulados (afora os loucos, é claro).


Minhas obrservações recentes me levaram à constatação de um terceiro grupo, discreto e com assustador coeficiente de crescimento, o grupo dos covardes.


A patologia da covardia acomete em progressão geométrica policiais, políticos, banqueiros e até motoristas de ônibus. Às vezes se manifesta na forma convulsiva psicopática, flagrante nos casos Fritzl, von Richthofen, Nardoni e em tantos outros, mas é nas pequenas demonstrações diárias - em muitos casos confundidas com a já bem observada síndrome do pequeno poder - que explicita, através de seu receptáculo humano, a verdadeira face da crueldade. Tem especial predileção pelos chamados "países em desenvolvimento".

A covardia é o mal. É o mal maniqueísta, o mal cristão, o mal que a oração não redime.

Prazer, me chamo João e sou pernóstico, dissimulado E LOUCO.

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