28 de jan. de 2013
Sobre o louco
Que venha o louco. Outro louco.
Não é de mortos, mas de loucos que carecemos.
E que, enquanto vivo, ele distribua amor e gentileza.
E que, depois de morto, continue nos ensinando, o louco.
Choro enquanto escrevo porque creio que virá o louco.
E porque creio que se há Deus ele é a vida da flor que nasce nos cacos do espelho.
Não há poesia que substitua a clareza prática das responsabilidades humanas. E a perplexidade não se cura, mesmo com toda a poesia que houver no mundo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário